A partir de abril, a Lume Filmes lança no mercado a inédita Coleção Cinema Marginal Brasileiro, que traz 12 DVDs (totalizando 38 filmes) de produções da época. Os primeiros DVDs trazem filmes de Andrea Tonacci, Rogério Sganzerla, André Luiz Oliveira e Elyseu Visconti.
Os DVDs trazem longas, médias e curtas-metragens, além de entrevistas e palestras inéditas com realizadores, críticos e/ ou ensaístas. Um encarte na forma de um livrete de 16 páginas acompanha cada unidade de DVD, com textos e imagens inéditos: vasto material iconográfico, ensaios sobre o movimento, artigos críticos, sinopses e fichas técnicas sobre os filmes lançados e uma biofilmografia dos autores das obras.
Os primeiros quatro volumes da coleção chegam às lojas no dia 2 de maio. A partir de então, os outros oito volumes serão lançados a cada dois meses até o fim de 2009. O primeiro volume é focado na obra de Andrea Tonacci e conta com o longa-metragem Bang Bang (1971), acompanhado pelo média-metragem Blá, Blá, Blá (1968) e o curta-metragem Olho por Olho (1966). Nos extras, há um depoimento inédito de Tonacci e uma palestra do crítico Ismail Xavier.
O segundo volume da coleção é focado na obra de Rogério Sganzerla, com o longa Sem Essa, Aranha (1970) e os curtas Histórias em Quadrinhos (dirigido em 1969 em parceria com Álvaro de Moya) e A Miss e o Dinossauro - Bastidores da Belair, finalizado por Helena Ignez em 2005. Como extra, há uma extensa entrevista inédita de Sganzerla. O terceiro volume, focado em Elyseu Visconti, contém o longa-metragem Os Monstros e Babaloo (1970) e o curta-metragem Ticumbi(1978); nos extras, há um depoimento de Elyseu Visconti e outro de Fernando Coni Campos, além dos curtas documentais Boi Calemba (1979), Cavalo Marinho (1979) e Feira de Campina Grande (1979).
O DVD 4, com obras de André Luiz Oliveira, contém o longa-metragem Meteorango Kid, o Herói Intergalático, os curtas Doce Amargo (1968) e A Fonte (1970), além que, nos extras, depoimento inédito de André Luiz Oliveira e o curta-metragem O Cristo de Vitória da Conquista (1981).
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Acho interessante quando leio (Samuel Paisso) o seguinte:
ResponderExcluirDe início, é possível separar as críticas
em dois grandes blocos, a partir de sua
própria sugestão, ou seja, a partir do interesse
que elas revelam por determinados filmes,
diretores, temas ou conteúdos. Cabe alertar:
esses blocos não são excludentes; pelo
contrário, dialogam de uma maneira tensa,
trabalhando ora com os mesmos conceitos,
ora com oposições; ora com retificações, ora
com contradições. Assim, por um lado, há
aquilo que podemos chamar, tomando de
empréstimo a um título de uma das matérias,
como “Noções de Cinema Moderno”
(publicada em 30.jan.1965). Por outro lado,
há aquilo que poderíamos caracterizar como
a “Gênese de um Cinema Marginal”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão sou de assistir muitos filmes... geralmente durmo.. e tenho que recomeçar...
ResponderExcluirAcho interessante observar por que escolhemos este ou aquele filme. Geralmente a propaganda indica. Define. Já instala de pronto o " Veja que e ótimo!!!"... E vemos... e muitas vezes fingimos que é ótimo, mas na verdade é um nada diante de um vazio. Bem, mas muitos nos surpreendem.
Se não pelo título, pelo enredo...
Quem não se lembra de " Tomates verdes Fritos"?
Ou " Como Água Para Chocolate"? Qual é a primeira coisa que a gente faz( você não faz não?... não me diga... a natureza humana é uma só..rsrsrs)? - Buscar no filme (os) Tomates Verdes Fritos... e (a) Água para o Chocolate. E com isso, o enredo vai por água abaixo... só fico ali mesmo imaginando o porquê daquele título...
Para mim, basta...kkkkkkkk