segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

À margem da sociedade

1218643067_3161211_sejaheroi2 Arte de Hélio Oiticica

O Cinema Marginal foi um movimento surgido no Brasil junto à Tropicália e ao Teatro Oficina em finais da década de 1960, que rompeu com os autores cinemanovistas. Os filhos que renegaram os pais criaram um estilo mais comercial e agresiivo do que os filmes chamados "sociológicos".

Vários são os filmes emblemáticos do Cinema Marginal. Pode-se citar "A Margem" (1967), de Ozualdo Candeias, que dá nome ao movimento; "O Bandido da Luz Vermelha" (1968), de Rogério Sganzerla, "O Anjo Nasceu" (1969), de Júlio Bressane; e "Bang Bang" (1970), de Andrea Tonacci.

Glauber Rocha, que a princípio era contra os marginais, os quais apelidou de "udigrudis", filma em 1968, o controvertido "Câncer", com 10 planos sequências de 27 minutos cada. Com problemas no som, a obra só ficaria pronta em 1972, durante seu exílio na Itália. O movimento também ganharia do crítico Jairo Ferreira a alcunha de "Cinema de Invenção", termo que considero mais adequado.

Um comentário:

  1. "Ser marginal"...
    "Nadar contra a corrente"...
    "Nome"...
    "Luz"... "Candeia"...
    "Rompimento"...

    Isto é ser : jumentinha :)

    (só assim para ir contra os "cânceres" e deixar o ser humano livre... sadio... cheio de vida...)

    Fala a verdade! Há exílio melhor que as grandes invenções permeadas de "adequadas paixões"?

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